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Em uma área conhecida por ser de atuação masculina em meio a um mercado de trabalho marcado por desigualdades, uma transformação está acontecendo gradualmente: as mulheres técnicas industriais estão conquistando seu espaço.
É importante ressaltar que esse avanço não está sendo feito sem um esforço contínuo para enfrentar imensos desafios, assim como aconteceu com mulheres de diversas áreas de atuação profissional que, ao longo das décadas, lutaram contra a desigualdade salarial e diversas formas de preconceito.
O simbolismo por trás do Dia 08 de Março
O próprio dia 8 de Março, instituído como o Dia Internacional da Mulher pela ONU na década de 1970, está ligado à luta histórica das mulheres por igualdade no ambiente profissional.
Em março de 1911, um incêndio destruiu a fábrica de roupas Triangle Shirtwaist, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Na ocasião, 146 pessoas morreram. Dessas, 123 eram mulheres operárias.
Há relatos de que os trabalhadores em geral tiveram poucas chances de escapar, pois as portas estavam trancadas. No dia a dia, elas eram fechadas para impedir a saída dos funcionários durante os intervalos.
Reportagem mostra o incêndio da fábrica têxtil em Nova Iorque (EUA), 1911. Reprodução: Illustrated London News
A tragédia acabou revelando as condições desumanas a que as vítimas eram submetidas, tais como insalubridade, exploração de menores, jornadas que chegavam a 16 horas diárias e salários muito abaixo da média. O episódio gerou tanta revolta que várias pessoas começaram a refletir sobre a dignidade das mulheres no ambiente profissional, enquanto ativistas começaram a se reunir para defender condições mais justas de trabalho.
Este foi um dos marcos para que o Dia Internacional das Mulheres fosse instituído. Além disso, já aconteciam greves e manifestações a favor dos direitos trabalhistas e eleitorais das mulheres na Europa e nos Estados Unidos. Diversas ativistas se destacaram, dentre elas a alemã Clara Zetkin, que propôs, em um Congresso em Copenhague em 1910, que se instituísse uma data internacional para as mulheres.
Em 08 de março de 1917, na Rússia, operárias do setor têxtil se uniram, entraram em greve e percorreram as ruas reivindicando melhores condições de trabalho e de vida.
Foto histórica da Mobilização do Dia Internacional da Mulher, na Rússia
Portanto, o Dia Internacional da Mulher está associado a uma sucessão de eventos históricos e simboliza a voz de milhões de mulheres que não se deixaram silenciar ao longo dos anos.
Na indústria brasileira, há um longo caminho a ser percorrido
A indústria é um setor no qual, historicamente, prevaleceu a mão de obra masculina. Mesmo que cada vez mais mulheres estejam mostrando que fazem a diferença nas mais diversas áreas, há um longo caminho para que as mudanças sejam efetivas.
Neste 8 de março de 2023, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto FSB, apresentou uma pesquisa que aponta que apenas 29% dos cargos de liderança nas indústrias do Brasil são ocupados por mulheres. Comparando com os demais setores da economia, nos quais as mulheres respondem por quase metade das funções de liderança, o índice ainda é baixo.
A proporção média de funcionários homens e mulheres também é desigual. Conforme o levantamento, homens representam 70%; mulheres, 30%.
Outro dado que a pesquisa mostra é que apenas 14% das empresas têm programas destinados a promover a igualdade de gênero no ambiente profissional. O principal obstáculo é o preconceito (mencionado por 21% dos entrevistados), seguido pela cultura machista (17%).
Segundo o levantamento, 43% dos entrevistados citaram a paridade salarial como a primeira ou a segunda ação mais importante para alcançar a igualdade de gênero no trabalho.
A mulher técnica industrial hoje
Em relação à área técnica industrial, esta transformação está acontecendo gradualmente. No Conselho Regional de Técnicos Industriais da 4ª Região (CRT-04), em março de 2023, há 2.706 mulheres registradas, o que significa que elas têm a formação adequada e estão legalmente habilitadas para exercer a profissão de técnicas industriais na modalidade que estudaram. Dessas, 1.377 estão no estado de Santa Catarina, enquanto há 1.329 no Paraná.
Em nível nacional, dados do Sistema de Informação dos Conselhos dos Técnicos Industriais (Sinceti), de 2023, que mais de 60 mil mulheres atuam profissionalmente como técnicas industriais.
No Brasil, a área de maior atuação feminina é o da construção civil. No total, 17.876 técnicas em edificações estão registradas junto ao Sistema CFT/CRTs. Em segundo lugar, está a modalidade Técnica em Eletrotécnica (9.328 mulheres registradas), seguida por Técnica em Mecânica (5.526 mulheres registradas).
“Orgulho em ser Técnica em Edificações”
Ao se formar como Técnica em Edificações no ano de 1996, Janete Teresinha Karnikowski encontrou um cenário em que as mulheres recém estavam começando a frequentar os cursos técnicos na área de indústria e tecnologia.
Ao falar sobre a profissão, Janete diz: “Sinto muito orgulho. Foi um desafio que encarei com dedicação, estudo e segurança, confiando no aprendizado adquirido na formação do Curso Técnico em Edificações.”
Formada no antigo CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológico), atual UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), na cidade de Pato Branco – PR, Janete hoje atua na área de construção civil, elaborando projetos e executando obras, além disso, é Conselheira do CRT-04.
Janete Karnikowski, Técnica em Edificações
“Elétrica é o mais próximo que posso estar do que eu sou”
Nascida em Minas Gerais e residindo na cidade de Florianópolis-SC, Ana Rocha faz parte da nova geração de técnicas industriais. Atualmente, ela atua com agente de fiscalização do CRT-04 nos estados do Paraná e de Santa Catarina.
Ao ser perguntada sobre o que mais a encanta na área de eletrotécnica, Ana afirma: “Meu nome me dita. A dança das bobinas de Tesla me apontaram meu fascínio. Elétrica é o mais próximo que posso estar do que eu sou.”
Sobre ser uma mulher técnica industrial no contexto atual, ela acrescenta: “A aparente fraqueza encobre a maior fortaleza que há em nós mulheres. O maior desafio é ir contra os ditames externos até encontrar o olhar próprio e intrínseco de enxergar o mundo que o muda e mostra que tudo é possível.”
Para todas as mulheres que trabalham na área ou aquelas que desejam estudar na área técnica industrial, Ana incentiva: “Não aceite menos do que você merece. Cada uma é um universo, permita ser a protagonista da sua história!”
Ana Rocha, Técnica em Eletrotécnica
“Estamos mostrando que somos uma força a ser reconhecida!”
Milena Salgado sempre foi encantada pela construção civil e enxergou no curso Técnico em Edificações o primeiro passo que precisava dar para trabalhar na área. Atualmente, ela reside em Florianópolis-SC e trabalha como agente fiscal do CRT-04. “Acredito que realizamos um trabalho imprescindível para os profissionais e a população, pois através da fiscalização garantimos a sua segurança e asseguramos a confiança da sociedade nos técnicos industriais”, afirma Milena.
Como jovem técnica, ela acredita que ainda haja dificuldade na inserção das mulheres em alguns setores do mercado de trabalho, mas ressalta: “Estamos conquistando cada vez mais espaço e mostrando que somos uma força a ser reconhecida!”
Milena afirma estar realizada com sua profissão: “Ser mulher e técnica industrial antes de tudo é uma conquista. Sou grata por poder exercer a profissão que eu amo e ser reconhecida pelo meu trabalho.”
Milena Salgado, Técnica em Edificações
“As mulheres, que sempre foram resilientes, tornaram-se ainda mais fortes”
A técnica industrial Quelli da Silva, de Francisco Beltrão-PR, atua como Conselheira do CRT-04. Ela escolheu o curso Técnico em Eletrotécnica ao se encantar com a versatilidade do exercício profissional e ao vislumbrar as amplas possibilidades de atuação. Segundo ela, “praticamente todos os segmentos precisam de pessoas com expertise na parte elétrica. Sendo assim, o técnico pode trabalhar nas áreas de projeto, instalação e manutenção de sistemas para fins prediais, industriais e redes de distribuição de energia elétrica.”
Para Quelli, o principal desafio é lutar contra o preconceito: “Até pouco tempo atrás, quando falávamos em técnico em eletrotécnica a primeira coisa que vinha na nossa mente era um profissional do sexo masculino, pois de acordo com a mentalidade antiga, elétrica era muito complexo para uma mulher, pois a mulher supostamente deveria saber somente cozinhar e cuidar de criança e da casa. Mas com a ‘revolução feminina’, as mulheres, que sempre foram resilientes, tornaram-se ainda mais fortes e começaram a se qualificar para ganhar espaço no mercado de trabalho.”
Quelli da Silva, Técnica em Eletrotécnica
Um dia para celebrar as conquistas das mulheres técnicas
O Conselho Regional de Técnicos Industriais da 4ª Região (CRT-04) parabeniza a todas as mulheres neste Dia Internacional da Mulher e deseja que estas conquistas não sejam lembradas apenas neste mês de março, mas constantemente.
Ao reconhecer e valorizar o papel das profissionais de todas as áreas, o CRT-04 oferece seu especial apoio às técnicas industriais e vislumbra um futuro repleto de oportunidades, equidade e inovação.
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O simbolismo por trás do Dia 08 de Março
O próprio dia 8 de Março, instituído como o Dia Internacional da Mulher pela ONU na década de 1970, está ligado à luta histórica das mulheres por igualdade no ambiente profissional.
Em março de 1911, um incêndio destruiu a fábrica de roupas Triangle Shirtwaist, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Na ocasião, 146 pessoas morreram. Dessas, 123 eram mulheres operárias.
Há relatos de que os trabalhadores em geral tiveram poucas chances de escapar, pois as portas estavam trancadas. No dia a dia, elas eram fechadas para impedir a saída dos funcionários durante os intervalos.
Reportagem mostra o incêndio da fábrica têxtil em Nova Iorque (EUA), 1911. Reprodução: Illustrated London News
A tragédia acabou revelando as condições desumanas a que as vítimas eram submetidas, tais como insalubridade, exploração de menores, jornadas que chegavam a 16 horas diárias e salários muito abaixo da média. O episódio gerou tanta revolta que várias pessoas começaram a refletir sobre a dignidade das mulheres no ambiente profissional, enquanto ativistas começaram a se reunir para defender condições mais justas de trabalho.
Este foi um dos marcos para que o Dia Internacional das Mulheres fosse instituído. Além disso, já aconteciam greves e manifestações a favor dos direitos trabalhistas e eleitorais das mulheres na Europa e nos Estados Unidos. Diversas ativistas se destacaram, dentre elas a alemã Clara Zetkin, que propôs, em um Congresso em Copenhague em 1910, que se instituísse uma data internacional para as mulheres.
Em 08 de março de 1917, na Rússia, operárias do setor têxtil se uniram, entraram em greve e percorreram as ruas reivindicando melhores condições de trabalho e de vida.
Foto histórica da Mobilização do Dia Internacional da Mulher, na Rússia
Portanto, o Dia Internacional da Mulher está associado a uma sucessão de eventos históricos e simboliza a voz de milhões de mulheres que não se deixaram silenciar ao longo dos anos.
Na indústria brasileira, há um longo caminho a ser percorrido
A indústria é um setor no qual, historicamente, prevaleceu a mão de obra masculina. Mesmo que cada vez mais mulheres estejam mostrando que fazem a diferença nas mais diversas áreas, há um longo caminho para que as mudanças sejam efetivas.
Neste 8 de março de 2023, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto FSB, apresentou uma pesquisa que aponta que apenas 29% dos cargos de liderança nas indústrias do Brasil são ocupados por mulheres. Comparando com os demais setores da economia, nos quais as mulheres respondem por quase metade das funções de liderança, o índice ainda é baixo.
A proporção média de funcionários homens e mulheres também é desigual. Conforme o levantamento, homens representam 70%; mulheres, 30%.
Outro dado que a pesquisa mostra é que apenas 14% das empresas têm programas destinados a promover a igualdade de gênero no ambiente profissional. O principal obstáculo é o preconceito (mencionado por 21% dos entrevistados), seguido pela cultura machista (17%).
Segundo o levantamento, 43% dos entrevistados citaram a paridade salarial como a primeira ou a segunda ação mais importante para alcançar a igualdade de gênero no trabalho.
A mulher técnica industrial hoje
Em relação à área técnica industrial, esta transformação está acontecendo gradualmente. No Conselho Regional de Técnicos Industriais da 4ª Região (CRT-04), em março de 2023, há 2.706 mulheres registradas, o que significa que elas têm a formação adequada e estão legalmente habilitadas para exercer a profissão de técnicas industriais na modalidade que estudaram. Dessas, 1.377 estão no estado de Santa Catarina, enquanto há 1.329 no Paraná.
Em nível nacional, dados do Sistema de Informação dos Conselhos dos Técnicos Industriais (Sinceti), de 2023, que mais de 60 mil mulheres atuam profissionalmente como técnicas industriais.
No Brasil, a área de maior atuação feminina é o da construção civil. No total, 17.876 técnicas em edificações estão registradas junto ao Sistema CFT/CRTs. Em segundo lugar, está a modalidade Técnica em Eletrotécnica (9.328 mulheres registradas), seguida por Técnica em Mecânica (5.526 mulheres registradas).
“Orgulho em ser Técnica em Edificações”
Ao se formar como Técnica em Edificações no ano de 1996, Janete Teresinha Karnikowski encontrou um cenário em que as mulheres recém estavam começando a frequentar os cursos técnicos na área de indústria e tecnologia.
Ao falar sobre a profissão, Janete diz: “Sinto muito orgulho. Foi um desafio que encarei com dedicação, estudo e segurança, confiando no aprendizado adquirido na formação do Curso Técnico em Edificações.”
Formada no antigo CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológico), atual UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), na cidade de Pato Branco – PR, Janete hoje atua na área de construção civil, elaborando projetos e executando obras, além disso, é Conselheira do CRT-04.
Janete Karnikowski, Técnica em Edificações
“Elétrica é o mais próximo que posso estar do que eu sou”
Nascida em Minas Gerais e residindo na cidade de Florianópolis-SC, Ana Rocha faz parte da nova geração de técnicas industriais. Atualmente, ela atua com agente de fiscalização do CRT-04 nos estados do Paraná e de Santa Catarina.
Ao ser perguntada sobre o que mais a encanta na área de eletrotécnica, Ana afirma: “Meu nome me dita. A dança das bobinas de Tesla me apontaram meu fascínio. Elétrica é o mais próximo que posso estar do que eu sou.”
Sobre ser uma mulher técnica industrial no contexto atual, ela acrescenta: “A aparente fraqueza encobre a maior fortaleza que há em nós mulheres. O maior desafio é ir contra os ditames externos até encontrar o olhar próprio e intrínseco de enxergar o mundo que o muda e mostra que tudo é possível.”
Para todas as mulheres que trabalham na área ou aquelas que desejam estudar na área técnica industrial, Ana incentiva: “Não aceite menos do que você merece. Cada uma é um universo, permita ser a protagonista da sua história!”
Ana Rocha, Técnica em Eletrotécnica
“Estamos mostrando que somos uma força a ser reconhecida!”
Milena Salgado sempre foi encantada pela construção civil e enxergou no curso Técnico em Edificações o primeiro passo que precisava dar para trabalhar na área. Atualmente, ela reside em Florianópolis-SC e trabalha como agente fiscal do CRT-04. “Acredito que realizamos um trabalho imprescindível para os profissionais e a população, pois através da fiscalização garantimos a sua segurança e asseguramos a confiança da sociedade nos técnicos industriais”, afirma Milena.
Como jovem técnica, ela acredita que ainda haja dificuldade na inserção das mulheres em alguns setores do mercado de trabalho, mas ressalta: “Estamos conquistando cada vez mais espaço e mostrando que somos uma força a ser reconhecida!”
Milena afirma estar realizada com sua profissão: “Ser mulher e técnica industrial antes de tudo é uma conquista. Sou grata por poder exercer a profissão que eu amo e ser reconhecida pelo meu trabalho.”
Milena Salgado, Técnica em Edificações
“As mulheres, que sempre foram resilientes, tornaram-se ainda mais fortes”
A técnica industrial Quelli da Silva, de Francisco Beltrão-PR, atua como Conselheira do CRT-04. Ela escolheu o curso Técnico em Eletrotécnica ao se encantar com a versatilidade do exercício profissional e ao vislumbrar as amplas possibilidades de atuação. Segundo ela, “praticamente todos os segmentos precisam de pessoas com expertise na parte elétrica. Sendo assim, o técnico pode trabalhar nas áreas de projeto, instalação e manutenção de sistemas para fins prediais, industriais e redes de distribuição de energia elétrica.”
Para Quelli, o principal desafio é lutar contra o preconceito: “Até pouco tempo atrás, quando falávamos em técnico em eletrotécnica a primeira coisa que vinha na nossa mente era um profissional do sexo masculino, pois de acordo com a mentalidade antiga, elétrica era muito complexo para uma mulher, pois a mulher supostamente deveria saber somente cozinhar e cuidar de criança e da casa. Mas com a ‘revolução feminina’, as mulheres, que sempre foram resilientes, tornaram-se ainda mais fortes e começaram a se qualificar para ganhar espaço no mercado de trabalho.”
Quelli da Silva, Técnica em Eletrotécnica
Um dia para celebrar as conquistas das mulheres técnicas
O Conselho Regional de Técnicos Industriais da 4ª Região (CRT-04) parabeniza a todas as mulheres neste Dia Internacional da Mulher e deseja que estas conquistas não sejam lembradas apenas neste mês de março, mas constantemente.
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