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A cada ano, milhares de mulheres descobrem que terão de enfrentar um grande desafio em suas vidas: a luta contra o câncer de mama. Segundo o Ministério de Saúde, esse é o tipo mais comum, depois do de pele, e também é o que causa mais mortes por câncer no sexo feminino. Durante o ano de 2023, são estimados 73.610 novos casos apenas no Brasil.
A detecção precoce do tumor faz toda a diferença para o sucesso do tratamento e a redução da mortalidade por essa doença. Por isso, a campanha Outubro Rosa é tão importante para conscientizar a sociedade ao divulgar informações de qualidade, quebrar tabus e engajar a população.
A emocionante história que originou o Outubro Rosa
O Outubro Rosa teve sua origem com a experiência da americana Susan Goodman Komen, que desenvolveu um tumor maligno na mama. Após lutar contra diversos obstáculos, inclusive sofrer com a falta de apoio e de informação, Susan faleceu aos 36 anos, em 1980. Dois anos depois, sua irmã Nancy Brinker criou uma organização em homenagem à irmã para auxiliar outras mulheres que tiveram o mesmo diagnóstico, a Susan G. Komen Breast Cancer Foundation.
Em 1991, a fundação lançou o laço cor-de-rosa, como símbolo da campanha que está associada ao feminino e aos conceitos de prevenção, autoestima e autocuidado. O laço foi distribuído entre os participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
A partir daí, várias ações passaram a ser realizadas. O Outubro Rosa ganhou força ao longo dos anos e se tornou um movimento internacional, envolvendo diversos setores da sociedade, incluindo empresas, hospitais, ONGs e governos.
No Brasil, a campanha começou a crescer quando, em 2002, um dos pontos turísticos mais conhecidos do Brasil, o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo-SP, foi iluminado com luzes em tons de rosa. Desde então, o Outubro Rosa tem se tornado cada vez mais conhecido e tem ajudado mulheres a vencer preconceitos, investindo na prevenção, no diagnóstico, no tratamento e na cura da doença.
Identificando os fatores de risco
O câncer de mama pode afetar qualquer mulher, mas alguns fatores aumentam o risco de desenvolvê-lo. Há agravantes comportamentais/ambientais, como a obesidade e o sobrepeso após a menopausa, o sedentarismo, o consumo de bebida alcoólica e a exposição frequente a radiações ionizantes (como raio X, mamografia e tomografia).
Há, ainda, fatores relacionados à história reprodutiva/hormonal, como o uso por tempo prolongado de pílula anticoncepcional, a reposição hormonal pós-menopausa por mais de cinco anos, o fato de não ter tido filhos ou da primeira gravidez acontecer após os 30 anos, entre outros.
Além disso, cerca de 5 a 10% dos casos da doença estão relacionados a fatores hereditários/genéticos, no caso de histórico familiar de câncer de ovário e câncer de mama.
Segundo o Ministério da Saúde, a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher desenvolverá, necessariamente, a doença. Porém, é importante estar ciente desses fatores para um acompanhamento mais próximo e aumentar os cuidados preventivos.
Mapeando os sinais e sintomas
Os sinais de câncer de mama podem variar, mas os mais comuns incluem:
É fundamental que as mulheres estejam atentas a esses sinais e, ao identificá-los, procurem um médico imediatamente.
A prevenção é a principal aliada
A prevenção do câncer de mama envolve a realização de exames de rotina e o autoexame das mamas. Os principais exames de rotina são a mamografia e o ultrassom das mamas, que podem detectar alterações precoces. O autoexame é uma prática que as mulheres podem realizar em casa, mensalmente, para identificar possíveis mudanças nas mamas. É importante ressaltar que o autoexame não substitui a mamografia, que é o exame de rastreamento mais eficaz para o câncer de mama. As diretrizes médicas recomendam que as mulheres comecem a realizar a mamografia anualmente a partir dos 40 anos, ou mais cedo se tiverem fatores de risco.
Dicas para Prevenir
Além dos exames, algumas medidas podem ajudar na prevenção do câncer de mama:
Estamos juntos!
O Conselho Regional dos Técnicos Industriais da 4ª Região (CRT-04) apoia integralmente a campanha do Outubro Rosa. Estamos comprometidos em contribuir para a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, bem como em promover a saúde das mulheres. Com o apoio de todos, podemos fazer a diferença na luta contra o câncer de mama e salvar vidas.
Câncer de mama: uma lição de luta pela vida
A importância da prevenção e do tratamento adequado e, acima de tudo, a humanização ao abordar o câncer de mama fazem parte do universo de Analu Barleze, advogada, psicanalista e médica emergencista (CRM 43529). Além de profissional da área da saúde, ela também experimenta as dores, superações e aprendizados de ser uma paciente que luta contra o câncer.
Como médica, como você avalia o cenário atual da prevenção e tratamento do câncer de mama no Brasil?
O cenário brasileiro no tratamento e profilaxia do câncer de mama está longe do ideal. Contudo o SUS, na atenção primária, utiliza-se de métodos preventivos didáticos como aulas para os profissionais da saúde e reuniões para os usuários do sistema único com o intuito de informar os sinais e sintomas do câncer. O grande afunilamento está no tratamento terciário de saúde, ou seja, na hospitalização para cirurgia. E quando se trata de câncer, o tempo é um fator preditivo importante de saúde.
Quais são as medidas mais importantes na prevenção?
As medidas de prevenção consistem no autoexame das mamas, no qual a paciente realizará a palpação das mamas e verificará a existência de nódulos (caroços) em suas mamas. Este é um sinal clássico. Entretanto, nem sempre a paciente identifica um tumor somente na apalpação. Dor local ou com irradiação para a região torácica posterior, assimetria das mamas, líquido aquoso que sai do mamilo, retração mamária, alteração na coloração ou textura da pele das mamas, esses são alguns dos sinais e sintomas importantes e que devem ser considerados no momento da avaliação, tanto no autoexame quanto na avaliação clínica. No meu caso, meu tumor já estava com 9 cm quando descobri o câncer de mama. Tratava-se de um tumor profundo, que se iniciou próximo a prótese mamária e mesmo com a palpação, foi difícil a detecção. É Iimportante para as mulheres após os 40 anos, fazer anualmente a mamografia e o ultrassom de mamas como exames preventivos.
Quais tratamentos são os mais indicados?
Os tratamentos para o câncer de mama, geralmente iniciam com a quimioterapia, passando por mastectomia (procedimento cirúrgico para retirada do tumor) e logo depois radioterapia. O protocolo, por vezes, pode variar, dependendo do tipo celular tumoral, estadiamento do tamanho do tumor e comprometimento linfonodal. O oncologista irá fazer a avaliação destes três requisitos para iniciar os protocolos de tratamento.
O que você considera mais importante na comunicação para as mulheres sobre a doença?
A comunicação é um fator importantíssimo para a luta contra o câncer, de qualquer tipo, em qualquer região do corpo, pelo fator tempo. Quando o paciente se comunica, ele busca informações junto às equipes de saúde, passa por avaliação, relata seus temores, reconhece os sinais e sintomas e consequentemente tem um atendimento mais efetivo. O tocar-se, insisto, é muito importante, e o procurar por ajuda profissional ajuda a acalmar a tensão que um futuro diagnóstico poderá vir a ocasionar.
Como mulher, e médica, qual seu conselho para as mulheres com diagnóstico positivo?
Minha história envolve ser mãe, mulher e profissional da área de saúde. Aprendi da forma mais brutal, o que é ter um diagnóstico de câncer de mama. Porque meu diagnóstico já estava em estágio avançado com metástase óssea. Eu me aproprio de uma analogia que exemplifica o que é ter esse diagnóstico: “é como andar numa corda bamba de olhos vendados.” Nem sempre os sinais e sintomas são claros e evidentes (meu caso), e não nego que fui negligente com minha própria saúde (quando não dei a devida atenção para as dores frequentes e persistentes). Certeza que existe a culpa, a incerteza, angústia e questionamentos sobre o grande “POR QUE EU”? Contudo, mesmo após ter sido diagnosticada com um CID tão avassalador, este CID (câncer de mama) não me representa. Continuo minhas atividades, curto demais meus dois filhos, meus bichos, minha família, meus amigos, tento viver intensamente meu dia. Nós, portadores de câncer, temos que entender que a Vida é um presente e as oportunidades de crescimento emocional muitas vezes são difíceis de aceitar.
Como as famílias podem apoiar?
A família, os amigos, todos fazem parte de uma grande rede de apoio, tanto nos cuidados básicos quando necessários, como também, no suporte emocional. Falo que, nós, pacientes de câncer quando temos uma rede de apoio, podemos cair da corda bamba, mas essa mesma rede nos arremete de volta àa vida. São nossos escudos, nossas molas propulsoras, nossas bússolas, nosso esteio.
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A detecção precoce do tumor faz toda a diferença para o sucesso do tratamento e a redução da mortalidade por essa doença. Por isso, a campanha Outubro Rosa é tão importante para conscientizar a sociedade ao divulgar informações de qualidade, quebrar tabus e engajar a população.
A emocionante história que originou o Outubro Rosa
O Outubro Rosa teve sua origem com a experiência da americana Susan Goodman Komen, que desenvolveu um tumor maligno na mama. Após lutar contra diversos obstáculos, inclusive sofrer com a falta de apoio e de informação, Susan faleceu aos 36 anos, em 1980. Dois anos depois, sua irmã Nancy Brinker criou uma organização em homenagem à irmã para auxiliar outras mulheres que tiveram o mesmo diagnóstico, a Susan G. Komen Breast Cancer Foundation.
Em 1991, a fundação lançou o laço cor-de-rosa, como símbolo da campanha que está associada ao feminino e aos conceitos de prevenção, autoestima e autocuidado. O laço foi distribuído entre os participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
A partir daí, várias ações passaram a ser realizadas. O Outubro Rosa ganhou força ao longo dos anos e se tornou um movimento internacional, envolvendo diversos setores da sociedade, incluindo empresas, hospitais, ONGs e governos.
No Brasil, a campanha começou a crescer quando, em 2002, um dos pontos turísticos mais conhecidos do Brasil, o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo-SP, foi iluminado com luzes em tons de rosa. Desde então, o Outubro Rosa tem se tornado cada vez mais conhecido e tem ajudado mulheres a vencer preconceitos, investindo na prevenção, no diagnóstico, no tratamento e na cura da doença.
Identificando os fatores de risco
O câncer de mama pode afetar qualquer mulher, mas alguns fatores aumentam o risco de desenvolvê-lo. Há agravantes comportamentais/ambientais, como a obesidade e o sobrepeso após a menopausa, o sedentarismo, o consumo de bebida alcoólica e a exposição frequente a radiações ionizantes (como raio X, mamografia e tomografia).
Há, ainda, fatores relacionados à história reprodutiva/hormonal, como o uso por tempo prolongado de pílula anticoncepcional, a reposição hormonal pós-menopausa por mais de cinco anos, o fato de não ter tido filhos ou da primeira gravidez acontecer após os 30 anos, entre outros.
Além disso, cerca de 5 a 10% dos casos da doença estão relacionados a fatores hereditários/genéticos, no caso de histórico familiar de câncer de ovário e câncer de mama.
Segundo o Ministério da Saúde, a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher desenvolverá, necessariamente, a doença. Porém, é importante estar ciente desses fatores para um acompanhamento mais próximo e aumentar os cuidados preventivos.
Mapeando os sinais e sintomas
Os sinais de câncer de mama podem variar, mas os mais comuns incluem:
É fundamental que as mulheres estejam atentas a esses sinais e, ao identificá-los, procurem um médico imediatamente.
A prevenção é a principal aliada
A prevenção do câncer de mama envolve a realização de exames de rotina e o autoexame das mamas. Os principais exames de rotina são a mamografia e o ultrassom das mamas, que podem detectar alterações precoces. O autoexame é uma prática que as mulheres podem realizar em casa, mensalmente, para identificar possíveis mudanças nas mamas. É importante ressaltar que o autoexame não substitui a mamografia, que é o exame de rastreamento mais eficaz para o câncer de mama. As diretrizes médicas recomendam que as mulheres comecem a realizar a mamografia anualmente a partir dos 40 anos, ou mais cedo se tiverem fatores de risco.
Dicas para Prevenir
Além dos exames, algumas medidas podem ajudar na prevenção do câncer de mama:
Estamos juntos!
O Conselho Regional dos Técnicos Industriais da 4ª Região (CRT-04) apoia integralmente a campanha do Outubro Rosa. Estamos comprometidos em contribuir para a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, bem como em promover a saúde das mulheres. Com o apoio de todos, podemos fazer a diferença na luta contra o câncer de mama e salvar vidas.
Câncer de mama: uma lição de luta pela vida
A importância da prevenção e do tratamento adequado e, acima de tudo, a humanização ao abordar o câncer de mama fazem parte do universo de Analu Barleze, advogada, psicanalista e médica emergencista (CRM 43529). Além de profissional da área da saúde, ela também experimenta as dores, superações e aprendizados de ser uma paciente que luta contra o câncer.
Como médica, como você avalia o cenário atual da prevenção e tratamento do câncer de mama no Brasil?
O cenário brasileiro no tratamento e profilaxia do câncer de mama está longe do ideal. Contudo o SUS, na atenção primária, utiliza-se de métodos preventivos didáticos como aulas para os profissionais da saúde e reuniões para os usuários do sistema único com o intuito de informar os sinais e sintomas do câncer. O grande afunilamento está no tratamento terciário de saúde, ou seja, na hospitalização para cirurgia. E quando se trata de câncer, o tempo é um fator preditivo importante de saúde.
Quais são as medidas mais importantes na prevenção?
As medidas de prevenção consistem no autoexame das mamas, no qual a paciente realizará a palpação das mamas e verificará a existência de nódulos (caroços) em suas mamas. Este é um sinal clássico. Entretanto, nem sempre a paciente identifica um tumor somente na apalpação. Dor local ou com irradiação para a região torácica posterior, assimetria das mamas, líquido aquoso que sai do mamilo, retração mamária, alteração na coloração ou textura da pele das mamas, esses são alguns dos sinais e sintomas importantes e que devem ser considerados no momento da avaliação, tanto no autoexame quanto na avaliação clínica. No meu caso, meu tumor já estava com 9 cm quando descobri o câncer de mama. Tratava-se de um tumor profundo, que se iniciou próximo a prótese mamária e mesmo com a palpação, foi difícil a detecção. É Iimportante para as mulheres após os 40 anos, fazer anualmente a mamografia e o ultrassom de mamas como exames preventivos.
Quais tratamentos são os mais indicados?
Os tratamentos para o câncer de mama, geralmente iniciam com a quimioterapia, passando por mastectomia (procedimento cirúrgico para retirada do tumor) e logo depois radioterapia. O protocolo, por vezes, pode variar, dependendo do tipo celular tumoral, estadiamento do tamanho do tumor e comprometimento linfonodal. O oncologista irá fazer a avaliação destes três requisitos para iniciar os protocolos de tratamento.
O que você considera mais importante na comunicação para as mulheres sobre a doença?
A comunicação é um fator importantíssimo para a luta contra o câncer, de qualquer tipo, em qualquer região do corpo, pelo fator tempo. Quando o paciente se comunica, ele busca informações junto às equipes de saúde, passa por avaliação, relata seus temores, reconhece os sinais e sintomas e consequentemente tem um atendimento mais efetivo. O tocar-se, insisto, é muito importante, e o procurar por ajuda profissional ajuda a acalmar a tensão que um futuro diagnóstico poderá vir a ocasionar.
Como mulher, e médica, qual seu conselho para as mulheres com diagnóstico positivo?
Minha história envolve ser mãe, mulher e profissional da área de saúde. Aprendi da forma mais brutal, o que é ter um diagnóstico de câncer de mama. Porque meu diagnóstico já estava em estágio avançado com metástase óssea. Eu me aproprio de uma analogia que exemplifica o que é ter esse diagnóstico: “é como andar numa corda bamba de olhos vendados.” Nem sempre os sinais e sintomas são claros e evidentes (meu caso), e não nego que fui negligente com minha própria saúde (quando não dei a devida atenção para as dores frequentes e persistentes). Certeza que existe a culpa, a incerteza, angústia e questionamentos sobre o grande “POR QUE EU”? Contudo, mesmo após ter sido diagnosticada com um CID tão avassalador, este CID (câncer de mama) não me representa. Continuo minhas atividades, curto demais meus dois filhos, meus bichos, minha família, meus amigos, tento viver intensamente meu dia. Nós, portadores de câncer, temos que entender que a Vida é um presente e as oportunidades de crescimento emocional muitas vezes são difíceis de aceitar.
Como as famílias podem apoiar?
A família, os amigos, todos fazem parte de uma grande rede de apoio, tanto nos cuidados básicos quando necessários, como também, no suporte emocional. Falo que, nós, pacientes de câncer quando temos uma rede de apoio, podemos cair da corda bamba, mas essa mesma rede nos arremete de volta àa vida. São nossos escudos, nossas molas propulsoras, nossas bússolas, nosso esteio.
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