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Ensino Técnico: futuro da profissionalização do país

  • 19 de outubro de 2022

A formação técnica cumpre um papel fundamental para o mercado de trabalho e para a sociedade como um todo. A capacitação da juventude para estes diferentes nichos de atuação é sem dúvida um vetor de desenvolvimento econômico e social para o país.

Atualmente, cerca de 26 milhões de jovens brasileiros estão cursando o ensino médio, mas somente 2,2 milhões fazem ensino técnico. São Paulo é o estado com o maior número de estudantes nessa modalidade, com mais de 400 mil jovens, seguido pelo Rio Grande do Sul e Minas Gerais, com aproximadamente 200 mil cada, segundo dados do IBGE.

Mesmo com a grande demanda, esse tipo de ensino ainda é pouco valorizado pelos alunos e pelas famílias. A pesquisa Mundo Cursos Técnicos, da consultoria Abril Educação, revelou que 73% dos jovens entrevistados consideram os cursos técnicos igualmente importantes que os de nível médio para os estudos superiores, porém, só 10% dos pais e mães concordam que os cursos técnicos sejam tão importantes quanto os de nível médio para os estudos superiores.

Para o diretor de fiscalização e normas do CRT-04 e professor da Escola Técnica Profissional, Alexandre Fernandes Santos, o ensino técnico é a opção mais viável para uma boa colocação no mercado de trabalho. “O curso técnico é a forma mais objetiva, rápido e enriquecedora de colocar um profissional no mercado de trabalho, por que vai direto no aspecto de preparar o profissional para a profissão que o mercado necessita”, explica o professor.

Diferente da formação acadêmica tradicional, geralmente mais longa e onerosa, a formação técnica representa a possibilidade mais dinâmica e eficiente para a inclusão de diferentes profissionais no mercado de trabalho. Uma vez que os cursos são mais acessíveis e menos prolongados, tendo como vantagem competitiva a absorção da mão de obra em menor tempo, em comparação com áreas mais tradicionais do mercado.

Para o professor, ainda é pequeno o empenho do governo e das instituições na divulgação do ensino técnico. “O ensino técnico precisa de mais divulgação, prioridade governamental e maior visibilidade nos meios de comunicação. O ensino técnico é a racionalização do que dá certo e é preciso priorizar esse tipo de ensino”, diz.

O desenvolvimento das diferentes especialidades dentro da formação técnica, permite ter profissionais mais qualificados para a execução de diversas tarefas, como a manutenção de equipamentos e instalações a execução de pequenos reparos, dentre outros.

Para os milhares de estudantes que estão saindo do ensino médio e não sabem ainda que carreira seguir, o professor Alexandre deixa uma mensagem: “Arquimedes dizia: Me dê uma Alavanca e eu movo o mundo. Aos Jovens digo, essa alavanca são os cursos técnicos. Não percam tempo, se encaminhem num curso técnico para ser instrumento de crescimento desse país e dar uma vida digna as suas famílias”. Finaliza.

Até 2019, o Brasil registrou mais de 600 unidades de escolas técnicas, sendo estas vinculadas a 38 Institutos Federais, 02 Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefet), e 22 escolas técnicas vinculadas às universidades federais e ao Colégio Pedro II.

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Mesmo com a grande demanda, esse tipo de ensino ainda é pouco valorizado pelos alunos e pelas famílias. A pesquisa Mundo Cursos Técnicos, da consultoria Abril Educação, revelou que 73% dos jovens entrevistados consideram os cursos técnicos igualmente importantes que os de nível médio para os estudos superiores, porém, só 10% dos pais e mães concordam que os cursos técnicos sejam tão importantes quanto os de nível médio para os estudos superiores.

Para o diretor de fiscalização e normas do CRT-04 e professor da Escola Técnica Profissional, Alexandre Fernandes Santos, o ensino técnico é a opção mais viável para uma boa colocação no mercado de trabalho. “O curso técnico é a forma mais objetiva, rápido e enriquecedora de colocar um profissional no mercado de trabalho, por que vai direto no aspecto de preparar o profissional para a profissão que o mercado necessita”, explica o professor.

Diferente da formação acadêmica tradicional, geralmente mais longa e onerosa, a formação técnica representa a possibilidade mais dinâmica e eficiente para a inclusão de diferentes profissionais no mercado de trabalho. Uma vez que os cursos são mais acessíveis e menos prolongados, tendo como vantagem competitiva a absorção da mão de obra em menor tempo, em comparação com áreas mais tradicionais do mercado.

Para o professor, ainda é pequeno o empenho do governo e das instituições na divulgação do ensino técnico. “O ensino técnico precisa de mais divulgação, prioridade governamental e maior visibilidade nos meios de comunicação. O ensino técnico é a racionalização do que dá certo e é preciso priorizar esse tipo de ensino”, diz.

O desenvolvimento das diferentes especialidades dentro da formação técnica, permite ter profissionais mais qualificados para a execução de diversas tarefas, como a manutenção de equipamentos e instalações a execução de pequenos reparos, dentre outros.

Para os milhares de estudantes que estão saindo do ensino médio e não sabem ainda que carreira seguir, o professor Alexandre deixa uma mensagem: “Arquimedes dizia: Me dê uma Alavanca e eu movo o mundo. Aos Jovens digo, essa alavanca são os cursos técnicos. Não percam tempo, se encaminhem num curso técnico para ser instrumento de crescimento desse país e dar uma vida digna as suas famílias”. Finaliza.

Até 2019, o Brasil registrou mais de 600 unidades de escolas técnicas, sendo estas vinculadas a 38 Institutos Federais, 02 Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefet), e 22 escolas técnicas vinculadas às universidades federais e ao Colégio Pedro II.

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